quarta-feira, 2 de maio de 2012

Curiosidades Matemáticas


Você conhece o número mágico?
1089 é conhecido como o número mágico. Veja porque:Escolha qualquer número de três algarismos distintos: por exemplo, 875.
Agora escreva este número de trás para frente e subtraia o menor do maior:
875 - 578 = 297

Agora inverta também esse resultado e faça a soma:
297 + 792 = 1089  (o número mágico)

Curiosidade com números de três algarismos
Escolha um numero de três algarismos:
Ex: 234
Repita este numero na frente do mesmo:
234234
Agora divida por 13:
234234 / 13 = 18018
Agora divida o resultado por 11:
18018 / 11 = 1638
Divida novamente o resultado, só que agora por 7:
1638 / 7 = 234
O resultado é igual ao numero de três algarismos que você havia escolhido: 234.
O que é um número capicua?
Um número é capicua quando lido da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda representa sempre o mesmo valor, como por exemplo 77, 434, 6446, 82328. Para obter um número capicua a partir de outro, inverte-se a ordem dos algarismos e soma-se com o número dado, um número de vezes até que se encontre um número capicua, como por exemplo:

Partindo do número 84: 84+48=132;132+231=363, que é um número capicua.

Fonte : http://leandrobrito.br.tripod.com/curiosidades.htm

terça-feira, 1 de maio de 2012

Operações com números inteiros


Módulo de um número Inteiro
O módulo ou valor absoluto de um número Inteiro é definido como sendo o maior valor (máximo) entre um número e seu elemento oposto e pode ser denotado pelo uso de duas barras verticais | |. Assim:
|x| = max{-x,x}

Exemplos:
(a) |0| = 0
(b) |8| = 8
(c) |-6| = 6
Observação: Do ponto de vista geométrico, o módulo de um número inteiro corresponde à distância deste número até a origem (zero) na reta numérica inteira.


Soma (adição) de números inteiros
Para melhor entendimento desta operação, associaremos aos números inteiros positivos a idéia de ganhar e aos números inteiros negativos a idéia de perder.
ganhar 3 + ganhar 4 = ganhar 7(+3) + (+4) = (+7)
perder 3 + perder 4 = perder 7(-3) + (-4) = (-7)
ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3(+8) + (-5) = (+3)
perder 8 + ganhar 5 = perder 3(-8) + (+5) = (-3)
Atenção: O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas o sinal (-) antes do número negativo nunca pode ser dispensado.
Exemplos:
(a) -3 + 3 = 0
(b) +6 + 3 = 9
(c) +5 - 1 = 4

Números inteiros negativos


Números inteiros
Na época do Renascimento, os matemáticos sentiram cada vez mais a necessidade de um novo tipo de número, que pudesse ser a solução de equações tão simples como:
x + 2 = 0, 2x + 10 = 0, 4y + 4 = 0
As Ciências precisavam de símbolos para representar temperaturas acima e abaixo de 0º C, por exemplo. Astrônomos e físicos procuravam uma linguagem matemática para expressar a atração entre dois corpos.
Quando um corpo age com uma força sobre outro corpo, este reage com uma força de mesma intensidade e sentido contrário. Mas a tarefa não ficava somente em criar um novo número, era preciso encontrar um símbolo que permitisse operar com esse número criado, de modo prático e eficiente.

Sobre a origem dos sinais
A idéia sobre os sinais vem dos comerciantes da época. Os matemáticos encontraram a melhor notação para expressar esse novo tipo de número. Veja como faziam tais comerciantes:
Suponha que um deles tivesse em seu armazém duas sacas de feijão com 10 kg cada. Se esse comerciante vendesse num dia 8 Kg de feijão, ele escrevia o número 8 com um traço (semelhante ao atual sinal de menos) na frente para não se esquecer de que no saco faltava 8 Kg de feijão.
Mas se ele resolvesse despejar no outro saco os 2 Kg que restaram, escrevia o número 2 com dois traços cruzados (semelhante ao atual sinal de mais) na frente, para se lembrar de que no saco havia 2 Kg de feijão a mais que a quantidade inicial.
Com essa nova notação,os matemáticos poderiam, não somente indicar as quantidades, mas também representar o ganho ou a perda dessas quantidades, através de números, com sinal positivo ou negativo.

O conjunto Z dos Números Inteiros
Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião do conjunto dos números naturais, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto é denotado pela letra Z (Zahlen=número em alemão). Este conjunto pode ser escrito por:
Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4,...}
Exemplos de subconjuntos do conjunto Z
(a) Conjunto dos números inteiros excluído o número zero:
Z* = {..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4,...}
(b) Conjunto dos números inteiros não negativos:
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4,...}
(c) Conjunto dos números inteiros não positivos:
Z- = {..., -4, -3, -2, -1, 0}
Observação: Não existe padronização para estas notações.

Reta Numerada
Uma forma de representar geometricamente o conjunto Z é construir uma reta numerada, considerar o número 0 como a origem e o número 1 em algum lugar, tomar a unidade de medida como a distância entre 0 e 1 e por os números inteiros da seguinte maneira:
Ao observar a reta numerada notamos que a ordem que os números inteiros obedecem é crescente da esquerda para a direita, razão pela qual indicamos com uma seta para a direita. Esta consideração é adotada por convenção, o que nos permite pensar que se fosse adotada outra forma, não haveria qualquer problema.
Baseando-se ainda na reta numerada podemos afirmar que todos os números inteiros possuem um e somente um antecessor e também um e somente um sucessor.

Ordem e simetria no conjunto Z
O sucessor de um número inteiro é o número que está imediatamente à sua direita na reta (em Z) e o antecessor de um número inteiro é o número que está imediatamente à sua esquerda na reta (em Z).
Exemplos:
(a)  3 é sucessor de 2
(b)  2 é antecessor de 3
(c) -5 é antecessor de -4
(d) -4 é sucessor de -5
(e)  0 é antecessor de 1
(f)  1 é sucessor de 0
(g) -1 é sucessor de -2
(h) -2 é antecessor de -1
Todo número inteiro exceto o zero, possui um elemento denominado simétrico ou oposto -z e ele é caracterizado pelo fato geométrico que tanto z como -zestão à mesma distância da origem do conjunto Z que é 0.
Exemplos:
(a) O oposto de ganhar é perder, logo o oposto de +3 é -3.
(b) O oposto de perder é ganhar, logo o oposto de -5 é +5.
Fonte: http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/inteiros/inteiros.htm
O sistema de numeração indo-arábico tem esse nome devido aos hindus que o inventaram, e devido aos árabes, que o transmitiram para a Europa Ocidental.
Na Índia encontramos colunas de pedras datadas no ano 250 a.C., com símbolos numéricos que seriam os precursores do nosso sistema de numeração, mas nesses não encontramos nem o zero (sinal para marcar ausência de unidade ou "o espaço vazio" de uma unidade faltante) e nem a notação posicional. Porém, a idéia de valor posicional e zero devem ter sido introduzida na Índia antes do ano 800 a.C., pois o matemático persa Al-Khowârizmî descreveu de maneira completa o sistema hindu num livro datado no ano 825 d.C..
Não sabemos como esses numerais chegaram na Europa, provavelmente através de comerciantes e viajantes árabes, pelas costas do Mediterrâneo. Sabemos que foi uma tradução latina do tratado de Al-Khowârizmî, feita no século XII, seguida de alguns trabalhos europeus sobre o assunto, fez com que o sistema se disseminasse mais amplamente.
Um primeiro divulgador de seu uso foi Gerbert (c. 950 - 1003). Nascido em Auvugne, França, foi um dos primeiros cristãos a estudar nas escolas muçulmanas da Espanha, e ao retornar de seus estudos, tentou introduzir na Europa cristã os numerais indo-arábicos (sem o zero). Á ele, atribui-se a construção de ábacos, globos terrestres e celestes e um relógio. Ele subiu na hierarquia da Igreja, tornando-se papa com o nome de Silvestre II no ano 999. Foi considerado um erudito profundo, escreveu sobre astrologia, aritmética e geometria.
Na época de Gerbert, começaram a entrar na Europa Ocidental os clássicos gregos de ciência e matemática. Houve assim um período de transição, durante o qual o saber grego, preservado pelos muçulmanos, foi passando para os europeus ocidentais.
Posteriormente, Leonardo de Pisa defendeu e utilizou a notação indo-árabica em seus trabalhos, colaborando para a introdução desses numerais na Europa.
No século XVI, os cálculos com numerais indo-arábicos se padronizaram. Muitos dos campos nos quais os cálculos numéricos são importantes, como a astronomia, a navegação, o comércio, a engenharia e a guerra, fizeram com que esses numerais fossem utilizados para tornar os cálculos rápidos e precisos









Fonte: http://www.matematica.br/historia/indoarabico.html

Numeração Romana

Como funcionava o sistema de numeração Romana?
As 7 letras que os Romanos utilizavam como numerais são:

Repetindo cada símbolo duas ou três vezes (nunca mais que três) o número fica duas ou três vezes maior: Os símbolos V, L e D não se repetem.

As letras I, X ou C colocam-se à esquerda de outras de maior valor para representar a diferença deles, obedecendo às seguintes regras:
  • I só se coloca à esquerda de V ou de X;
  • X só se coloca à esquerda de L ou de C;
  • C só se coloca à esquerda de D ou de M;
Se a um símbolo colocarmos à sua direita um símbolo de menor valor, este último símbolo soma o seu valor ao valor do outro. Assim:
VI (5+1)6
XII (10+2)12
LIII (50+3)53
CX (100+10)110
Se a um símbolo colocarmos à sua esquerda um símbolo de menor valor, este símbolo diminui o seu valor ao valor do outro:
IV (5-1)4
IX (10-1)9
XL (50-10)40
XC (100-10)90
CD (500-100)400
CM (1000-100)900
Cada barra sobreposta a uma letra ou a um grupo de letras multiplica o seu valor por mil:
V5000
XV15000
4000000
L50000

Numeração Egípcia


Durante muito tempo, o nosso campo da história da matemática mais rico repousava no Egipto, devido à descoberta, em 1858, do chamado Papiro de Rhind, escrito por volta de 1650 a.C., mas que continha material ainda mais antigo.
Os Egípcios usaram o papiro e uma grande parte dos seus escritos conservaram-se devido ao clima seco.
A maior parte dos nossos conhecimentos sobre a matemática egípcia deriva de dois papiros: O Papiro de Rhind, que contém 85 problemas, e o chamado Papiro de Moscovo, talvez dois séculos mais antigo, que contém 25 problemas.
Os Egípcios da Antiguidade criaram um sistema muito interessante para escrever números, baseado em agrupamentos.
No sistema de numeração egípcia os números são representados por símbolos especiais para 1, 10, 100, 1000 e de uma forma aditiva:
1 era representado por uma marca que se parecia com um bastão | ;
2 era representado por duas marcas || ;
E assim por diante...
3456789
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Quando chegavam a 10, eles trocavam as 10 marcas, ( |||||||||| ) por , egip2.gif (895 bytes)que indicava o agrupamento.
Feito isto, continuavam até ao 19...
10111213141516171819
egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)|egip2.gif (895 bytes)||egip2.gif (895 bytes)|||egip2.gif (895 bytes)||||egip2.gif (895 bytes)|||||egip2.gif (895 bytes)||||||egip2.gif (895 bytes)|||||||egip2.gif (895 bytes)||||||||egip2.gif (895 bytes)|||||||||
O 20 era representado por egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes).
Tinha-se, então, que até 90...
3040...90
egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)...egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)
Para registar 100, em vez de egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes), trocavam este agrupamento por um novo símbolo, que parecia um pedaço de corda enrolada, egip4.gif (880 bytes).
Juntando vários símbolos de cem, escreviam o 200, 300, ..., 900.
Dez marcas de 100 eram substituídas por um novo símbolo, que era a figura da flor de lótus, egip3.gif (918 bytes).
Desta forma, trocando cada dez marcas iguais por uma nova, eles escreviam todos os números de que necessitavam.
Vejamos os símbolos usados pelos egípcios e o que significava cada marca:
Símbolo EgípcioDescrição do símboloO número na nossa notação
|bastão1
egip2.gif (895 bytes)calcanhar10
egip4.gif (880 bytes)rolo de corda100
egip3.gif (918 bytes)flor de lótus1000
egip5.gif (899 bytes)dedo a apontar10000
egip6.gif (920 bytes)peixe100000
egip7.gif (1065 bytes)homem1000000
Vejamos alguns exemplos:
Para representar 332, os egípcios escreviam:
egip4.gif (880 bytes)egip4.gif (880 bytes)egip4.gif (880 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)|| , ou seja, 100+100+100+10+10+10+1+1.
Para representar 4569, os egípcios escreviam:
egip3.gif (918 bytes)egip3.gif (918 bytes)egip3.gif (918 bytes)egip3.gif (918 bytes)egip4.gif (880 bytes)egip4.gif (880 bytes)egip4.gif (880 bytes)egip4.gif (880 bytes)egip4.gif (880 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)egip2.gif (895 bytes)|||||||||, ou seja, 1000+1000+1000+1000+100+100+100+100+100+10+10+
+10+10+10+10+1+1+1+1+1+1+1+1+1.
No entanto, este sistema de numeração pode tornar-se muito trabalhoso em relação à representação dos números. Experimenta, a título de verificação escrever 999 no sistema egípcio e compara com a nossa notação (árabe).
Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm36/numeracao_egipcia.htm